domingo, 22 de abril de 2012

Nós e o Evangelho


Nós como Igreja de Cristo, temos que cumprir a ordem de Jesus, que é pregar o Evangelho a toda criatura (Mc 16.15). Só que isto tem de ser feito com muito amor e carinho pelo pecador. Não se pode evangelizar com atitudes e palavras agressivas. É preciso ter amor pelas almas que estão se perdendo. Temos de ter a certeza de que nós somos o canal de Deus para que pessoas sejam alcançadas pela mensagem da salvação. 
Mas como podemos pregar o Evangelho sem agredir as pessoas, já que elas tem suas crenças que na maioria das vezes vão contra o que pregamos? Falando para elas do quanto Deus é amoroso, que Deus apesar de todo seu poder e glória se preocupa com ela, que Deus está esperando que ela tome a decisão de servi-lo, que Deus é o Pai que à espera de braços abertos. 
Não é preciso mandar as pessoas para o “inferno”, não devemos na pregação exigir que as pessoas joguem fora seus “santos“. Não faz parte da pregação a agressão aos símbolos religiosos das pessoas, muito menos mostrar os erros de sua igreja atual. Não se deve ficar jogando na cara das pessoas que elas são pecadoras. Devemos falar que todos nós somos pecadores – quando você se inclui, faz muita diferença - e que precisamos de um Salvador, e que só existe um Salvador que é Jesus, porque Ele deu a vida por nós. 
Não faz parte da pregação do Evangelho a doutrina de nossa igreja. Aliás, seria bom se falássemos de Jesus, sem proselitismo, afinal a pessoa não é obrigada a se converter na nossa igreja. O importante é que a pessoa receba a mensagem de salvação e compreenda que precisa ter uma atitude para salvar sua alma, e que para isso ela precisa procurar uma igreja que viva o verdadeiro Evangelho. Quem vai guiá-la a uma igreja é o Espírito Santo.
Devemos anunciar a Palavra de Deus, sem pressão nem repetição todo dia e toda hora. Se fizermos assim seremos considerados chatos e afastaremos as pessoas. Devemos aguardar que a oportunidade correta vai aparecer. Muitas vezes nossa atitude diferente das pessoas que nos rodeiam, faz com que alguém se aproxime para tentar entender porque somos diferentes, porque conseguimos manter sempre um semblante de paz mesmo em momentos difíceis. Aí é a oportunidade adequada para explicarmos o que Jesus fêz em nossa vida e que Ele pode fazer por todos que se aproximam dele. 
Nosso dever é falar do amor de Jesus, mas, deixando espaço para o Espírito Santo trabalhar. Não adianta ficarmos insistindo para a pessoa ir conosco a igreja. Devemos convidar, mas estejamos prontos para aceitar um não e esperar uma nova oportunidade. Preguemos o Evangelho com atitudes, mostremos que somos diferentes, e que isso é positivo. Não devemos ficar enfatizando nossa santidade, devemos deixar as pessoas verem isso em nós. 


E assim estaremos sempre cumprindo o Ide de Jesus (Mc 16.15).
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