quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O Cavalinho e a Borboleta


Esta é a história de duas criaturas de Deus que viviam numa floresta distante há muitos anos atrás.
Eram elas, um cavalinho e uma borboleta. Na verdade, não tinham praticamente nada em comum, mas em certo momento de suas vidas se aproximaram e criaram um elo.
A borboleta era livre, voava por todos os cantos da floresta enfeitando a paisagem. Já o cavalinho, tinha grandes limitações, não era bicho solto que pudesse viver entregue à natureza.
Nele, certa vez, foi colocado um cabresto por alguém que visitou a floresta e a partir daí sua liberdade foi cerceada.
A borboleta, no entanto, embora tivesse a amizade de muitos outros animais e a liberdade de voar por toda a floresta, gostava de fazer companhia ao cavalinho, agradava-lhe ficar ao seu lado e não era por pena, era por companheirismo, afeição, dedicação e carinho.
Assim, todos os dias, ia visitá-lo e lá chegando levava sempre um coice, depois então um sorriso. 
Entre um e outro ela optava por esquecer o coice e guardar dentro do seu coração o sorriso.
Sempre o cavalinho insistia com a borboleta que lhe ajudasse a carregar o seu cabresto por causa do seu enorme peso. 
Ela, muito carinhosamente, tentava de todas as formas ajudá-lo, mas isso nem sempre era possível por ser ela uma criaturinha tão frágil.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Castelo de Areia


Num dia de verão, estava na praia, observando duas crianças brincando na areia. Elas trabalhavam muito, construindo um castelo de areia, com torres, passarelas e passagens internas.
Quando estavam quase acabando, veio uma onda e destruiu tudo, reduzindo o castelo à um monte de areia e espuma. Achei que as crianças cairiam no choro, depois de tanto esforço e cuidado, mas tive uma surpresa.
Em vez de chorar, correram para a praia, fugindo da água, sorrindo, de mãos dadas e começaram a construir outro castelo... Compreendi que havia recebido uma importante lição:
Gastamos muito tempo de nossas vidas construindo alguma coisa. E mais cedo ou mais tarde, uma onda poderá vir e destruir o que levamos tanto tempo para construir. Mas quando isso acontecer, somente aquele que tem as mãos de alguém para segurar, será capaz de Sorrir !!!.
Tudo é feito de areia; só o que permanece é o nosso relacionamento com as outras pessoas.


Autor: Desconhecido

Estou pronto agora!


O capitão de um navio que ia zarpar dirigia-se apressado para o porto. Estava muito frio. Diante da vitrine de um restaurante, ele viu um menino quase maltrapilho, de bracinhos cruzados e meio trêmulo. 
- Que está fazendo aí, meu pequeno? 
- disse-lhe o capitão. 
- Estou só olhando quanta coisa gostosa há aí para se comer... 
- Tenho bem pouco tempo antes da partida do navio, se você estivesse arrumadinho, eu o levaria a esse restaurante para que comesse algumas dessas coisas boas e saborosas; mas, infelizmente não está... 
O garoto, faminto e com os olhos rasos de água, passou a mãozinha magra sobre os cabelos em desalinho e falou: 
- Estou pronto, agora!!! 
Comovido, o capitão o levou como estava ao restaurante, fazendo servir-lhe uma boa refeição. E enquanto o garoto comia, perguntou-lhe: 
- Diga-me uma coisa: onde está sua mãe, meu pequeno? 
- Ela foi para o céu quando eu tinha apenas quatro anos de idade. Disse o menino sem entender ainda a vida. 
- E você ficou só com seu pai? E onde está ele agora? Onde trabalha?
 - Nunca mais vi meu pai, desde que mamãe partiu... 
- Mas então, quem toma conta de você? Com um jeitinho resignado, o menino respondeu: 
- Quando minha mãe estava doente, ela disse que Deus tomaria conta de mim. Ela ainda me ensinou a pedir isto todos os dias a Ele. 

domingo, 15 de janeiro de 2012

Peixinho vermelho


No centro de formoso jardim, havia grande lago, adornado de ladrilhos azul-turquesa. Alimentado por diminuto canal de pedra, escoava suas águas, do outro lado, através de grade muito estreita. Nesse reduto acolhedor, vivia toda uma comunidade de peixes, a se refestelarem, nédios e satisfeitos, em complicadas locas, frescas e sombrias. 


Elegeram um dos concidadãos de barbatanas para os encargos de rei, e ali viviam, plenamente despreocupados, entre a gula e a preguiça. Junto deles, porém, havia um peixinho vermelho, menosprezado de todos. Não conseguia pescar a mais leve larva, nem refugiar-se nos nichos barrentos. Os outros, vorazes e gordalhudos, arrebatavam para si todas as formas larvárias e ocupavam, displicentes, todos os lugares consagrados ao descanso. 


O peixinho vermelho que nadasse e sofresse. Por isso mesmo era visto, em correria constante, perseguido pela canícula ou atormentado de fome. 


Não encontrando pouso no vastíssimo domicílio, o pobrezinho não dispunha de tempo para muito lazer e começou a estudar com bastante interesse. Fez o inventarão de todos os ladrilhos que enfeitavam as bordas do poço, arrolou todos os buracos nele existentes e sabia, com precisão, onde se reuniria maior massa de lama por ocasião de aguaceiros. Depois de muito tempo, à custa de longas perquiriçc5es, encontrou a grade do escoadouro. A frente da imprevista oportunidade de aventura benéfica, refletiu consigo: 

Declaração de amor


Meu amigo mais amado, jóia rara, meu tudo! Não encontro palavras para expressar o quanto significas para mim. Inda que passasse toda minha vida compondo versos de amor, não conseguiria retribuir o maior gesto que por amor dedicastes a mim, quando ainda nem te conhecia...


Como um raio em plena noite de verão que em meio a tempestade corta o céu com seu esplendor, assim tu se revelastes a mim... No momento em que meu coração estava afogado na solidão, cercado por ondas de angústias, enquanto o meu ser agonizava e meus gritos de socorro eram sufocados pelo bramido das ondas e do vento... Meu coração abatido, se esforçava para pulsar... e os terrores faziam-no desvanecer... Quando todos os recursos e forças se esgotaram e já me entregava... Oh! meu herói... Tu me resgatastes... 

Confiar ou não confiar


Essa história relata as proezas de um grande equilibrista, cujo empresário garantia que ele podia ir sempre mais além. Aquele homem havia atravessado por diversas vezes as cataratas do Niágara, sobre um finíssimo cabo de aço, com a tranqüilidade que eu ou você atravessaríamos uma calçada.
Era realmente um espetáculo observar aquele artista, e em todas as vezes se apresentava, uma pequena multidão se ajuntava.
A fama daquele homem correu o mundo e ele chegou entrar no livro dos Recordes, o Guiness Book of Records. Seu empresário gabava-se daquele talento e por vezes achava que os aplausos eram para ele mesmo.
 Garantindo que ele podia se superar, o empresário fazia com que o equilibrista se atravesse cada vez mais em seus shows.
Certa vez, durante uma apresentação nas nossas Cataratas do Iguaçu, ele atravessou aquela imensidão de água, empurrando um carrinho de mão. Sem poder usar as mãos para se equilibrar, o suspense foi muito maior. Lentamente e com o semblante tenso e molhado de suor, o homem conseguiu realizar a proeza. Ao chegar do outro lado, platéia caiu em delírio.
Eram tantos os aplausos, gritos e assobios, que o empresário se entusiasmou. Para o espanto de todos, ele anunciou que o equilibrista era capaz de ir mais além. Desta vez empurraria o carrinho de mão com um saco de 70kg de areia.
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