segunda-feira, 19 de dezembro de 2011


Muitas vezes nos perguntamos o que fazemos com esse Amor todo que sentimos e nem sempre temos para quem entregar.
 Um Amor especial, Amor único, definitivo.
 Um Amor que aparenta não ter sido domado, meio que bravio, mas que em outros momentos é sensato, dedicado, atencioso.
 Um Amor sedento que se permite cativar.
 Um Amor que nos faz sentir que fugimos do ponto, que mexe com nossas referências, que nos faz pairar no espaço, levitar nosso Ser e que no momento seguinte nos puxa de volta para seu aconchego.
 Um Amor que dá um frio na barriga e relaxa a alma.
 Um Amor que nos Eleva e nos deixa quase anjos a flutuar pelo céu, nos faz perder o ar e o substitui plenamente pela Emoção.

Um Amor tão intenso que descargas elétricas riscam o quarto escuro, que nos umedece a carne e lava a alma.
 Um Amor qual diamante, que assim se transforma devido intensidade do calor e da pressão, acaba transmutando o carvão.
 Um Amor que nos faz ouvir em cada sussurro um pedido, uma rogativa, um desejo, uma súplica.
 Um Amor que nos faz Plenos de si e que nos permite conhecer a humildade de precisarmos tanto um do outro.
 Um Amor que nos faz mergulhar profundamente em nosso Ser e sejamos arrebatados para outra 


(Carlos Eduardo Bronzoni)

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